segunda-feira, 12 de dezembro de 2011




"Perdoa-me, folha seca, não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo, e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores pelas areias do chão, se havia gente dormindo sobre o própro coração E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão velando e rogando áqueles que não se levantarão...
Tu és a folha de outono voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão..."